domingo, 31 de outubro de 2010

Bad reputation

"I don't give a damn 'bout my reputation
You're living in the past it's a new generation
A girl can do what she wants to do and that's
What I'm gonna do
An' I don't give a damn ' bout my bad reputation"
 
                                                     JOAN JETT
 
               Estou cansada de críticas e conselhos, de estereótipos e preconceito. Por que é tão difícil aceitar as diferenças? É preferível seguir um padrão e assim se sentir normal. É mais fácil ser igual a todo mundo do que fazer o que gosta e estar sujeito à reprovação.  Eu não quero ser um fantoche, sem vontade ou idéias próprias, apenas fazendo o que é conveniente. Eu não sou normal! E não quero ser! Porque para mim o normal não é atraente, não me satisfaço com o óbvio e, muito menos, me interesso pelo igual. Eu me encanto pelo original, desajeitado e louco. Sem clichês ou noções de etiquetas, sem idealizações. Eu gosto do simples e irreverente, do real. Então, vou continuar sendo assim: do meu jeito! Por que eu não tenho tempo para me promover nos conceitos de ninguém e eu realmente não dou a mínima para a minha má reputação.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sem rumo

Que vontade de fugir! Fugir da rotina, do mecânico, das obrigações. Fugir de mim mesma e de minhas frustrações. Quero pôr o pé na estrada e sentir a velocidade me empurrar para um novo destino. Explorar as cores e os cheiros de um lugar novo. Sair sem planos, sem mapas ou bússola. Somente sair! Sem hora para voltar e sem nenhuma missão a cumprir. Quero sentir o gosto de estar livre e por um momento não ter o peso de uma identidade. Quero ser o personagem observador e contemplar a beleza do mundo. Ouvir o som do mar ou ver sol se pondo, sentir a chuva cair aumentando gradativamente sua intensidade. Quero me confundir entre sons, cores e sonhos. Encantar-me com o simples e despercebido. Me perder e assim me encontrar.

domingo, 17 de outubro de 2010

Você é feliz?

Pergunta complicada né? Todo mundo reflete um pouco antes de responder. Eu acho que essa pergunta ficaria mais simples se fosse feita no sentido contrário: Você é triste? Eu responderia de imediato: Não!
A complexidade dessa primeira pergunta está no fato de que cada um fantasia felicidade. Felicidade não é algo constante. No dia em que você conhecer alguém que é feliz 24 horas por dia me avise e eu terei sorte se for contagioso.

Cada pessoa tem uma idéia diferente de felicidade. Para muitos seria ganhar na loteria, outros querem construir uma família que não tenha problemas e ainda tem alguns que seriam felizes se nunca envelhecessem. E o que todos têm em comum? Todos têm uma idéia de que felicidade é algo inalcançável. Você sempre vai precisar de algo ou alguém para ser feliz e quando conseguir já terá outros interesses. É uma busca infinita. O pior é quando só se encontra felicidade no passado. Aquela famosa frase “Eu era feliz e não sabia” . Poxa! Então eu acho que felicidade não é tão grandioso, se passou despercebido...

A verdade, pelo menos para mim, é que não existe essa felicidade constante e inalcançável. Existem momentos felizes como naquele dia em que você aprendeu a andar de bicicleta ou aquele que você sentiu a areia da praia enterrar seus pés ou mesmo naquele em que você acordou cedo, morrendo de sono, para trabalhar e logo descobriu que era sábado e então pôde voltar a sentir seu colchão novamente e se perder nos lençóis. O que eu estou tentando mostrar é que a felicidade se encontra nos detalhes, nos pequenos instantes de sua vida que passam sem qualquer atenção, mas que algum dia vão gerar saudade.

Então, da próxima vez, não pergunte se alguém é feliz. Pergunte se esse alguém está feliz. Fica mais fácil para responder e ninguém vai se frustrar idealizando felicidade. E se esta pessoa a quem você se dirigir não estiver feliz, aí você encontrou uma missão a cumprir.